“Eu estou sempre me reinventando”, diz o Sr. Santos no dia em que completa 475 anos de vida*

Entrevistado por videoconferência, o quatrocentenário personagem garante que tem a vitalidade de um jovem adolescente e sonha um dia ter um espaço para contar todas as suas peripécias, assim como a de seus filhos e amigos.

Por Sergio Willians

O display do relógio marcava 19:59. Eu já estava de prontidão diante do meu computador, com a câmera ligada, microfone acionado, só aguardando a entrada do entrevistado, aliás um convidado mais do que especial, para a conversa que consegui agendar, a muito custo, para este especial de aniversário do jornal A Tribuna sobre os 475 anos da cidade de Santos. Confesso que estava muito ansioso por este momento. Pessoalmente eu venho me dedicando, há pelo menos 20 anos, a difundir a vida deste personagem marcante que iria se apresentar para mim, pela primeira vez, ainda que virtualmente, do outro lado da tela do meu Imac. Num piscar de olhos, quando o contador chegou às 20:00, eis que ele surgia, sorridente e incrivelmente jovial, apesar da idade e da barba branca, por sinal muito bem aparada.

– E ai, meu amigo? Boa noite! Que bom que finalmente estamos nos conhecendo! – disse ele, com uma voz firme e doce. O meu entrevistado estava confortavelmente sentado numa daquelas cadeiras ergométricas modernas, que a molecada usa para jogar no computador. No ambiente do entorno dele, era possível visualizar uma parte de seu escritório, repleto de livros dispostos de maneira não muito organizada numa grande estante de madeira escura, bastante antiga; além de flâmulas com os distintivos dos clubes da nossa cidade penduradas nas paredes; de porta retratos com imagens de alguns de seus filhos e outros parentes queridos e até algumas estatuetas, igualmente dispostas de qualquer maneira nas prateleiras à sua volta. Enfim, era possível perceber que o meu convidado estava rodeado de elementos que denotavam a forte relação afetiva com sua própria história

Um pouco nervoso por estar diante de tão elevada personalidade, e que ali me tratava como um colega de longa data, devolvi a gentileza de sua abordagem inicial.

– Boa noite, sr. Santos. É uma honra e um enorme prazer poder entrevistá-lo nesta data tão significativa. Afinal, não é todo dia que alguém completa 475 anos de existência, não é mesmo? – disse eu com um enorme sorriso de satisfação. Ele assentiu com a cabeça e, com um gesto animado, puxou a boca fazendo um biquinho, parecendo não dar tanta relevância para o fato. Continuei.

– Aliás, obrigado pela pontualidade. Nem todos os meus entrevistados chegam tão precisamente na hora. – agradeci com as mãos juntas, como numa prece. Ele se recostou um pouco na cadeira, como que buscando um jeito mais confortável para ficar e sorriu.

– Meu filho, isso é fruto da influência britânica que tive ao longo da vida. Até firma em Londres eu tive com o meu nome [1]. Sabe, talvez essa pontualidade tenha a ver com o fato de eu ter tido há alguns anos um relógio muito bom, a ponto de todos os meus filhos e amigos o usarem como referência. Pena que acabei perdendo-o[2]. Mas isso não é problema, porque a responsabilidade permaneceu. – Ele sorriu.

– Bacana. Bom, é uma pena que esta entrevista tenha que ser virtual, já que o senhor, pela idade, faz parte do grupo de risco. Então, para preservá-lo, acredito que tenha sido uma boa ideia que esta chamada fosse por videoconferência.

Ele sorriu e fez questão de me mostrar uma máscara que costuma usar quando precisa ter contato inevitável com alguém.

– Olha, não é a primeira vez, infelizmente, que eu vivo esta situação. Há 100 anos, eu também tive que usar máscara[3] e antes disso, testemunhei muita epidemia por aqui, mas sinceramente não gosto muito de lembrar isso, apesar de ter aprendido bastante com essas situações trágicas. O que precisamos é torcer e trabalhar muito para virar esta página. Já viramos antes, porque não virar novamente, né?  – Ele pareceu animado e otimista. E emendou.

– E olha, meu rapaz, tu não precisa me chamar de senhor, só porque tenho dez vezes a sua idade. Fica sossegado e me chama de Santos mesmo, ou Santista, Santense, Santástico… Ele deu uma bela gargalhada. – Brincadeira. Se quiser, pode ser Seu Santos mesmo, beleza? – ele gesticulava como se fosse um garoto.

Bom, Seu Santos – disse eu sorrindo – vamos lá, então para a origem da sua história? Quem foram seus pais, quando você nasceu e como foi a sua infância?

Ele pôs a mão na boca, como se estivesse tentando resgatar da memória, os tempos mais idos, com os olhos voltados para o alto.

– Eu sou filho de pai português e de mãe índia, nativa mesmo, da Terra Brasilis. Meu pai veio da cidade do Porto e se chamava Braz Cubas. Já minha mãe, diziam ser belíssima, uma índia da tribo guainá[4], cujo grande líder era o Tibiriçá. Muita gente me contou que ela arrebatou o coração do “portuga” logo de cara. Eles foram morar numa cabana bem simples às margens de um lugar chamado “Enguaguaçú”, onde, por sinal, já existiam alguns colonos amigos de meu pai, que vieram com ele em 1532 na esquadra de Martim Afonso de Sousa. Aliás, o meu velho era parceirão do Martim, um cara bonitão, e tinha a total confiança da família dele, principalmente da esposa, Ana Pimentel. Assim, desta relação, eu nasci entre 1545 e 1546. Aliás eu quero te explicar o porquê de não saber a data correta de meu nascimento. Sabe, naquele tempo não tinha cartório e essas coisas. Então, os documentos se perdiam muito facilmente. Quando nasci, meu pai chamou todo o povoado para festejar, mas essa data acabou se perdendo. Um dos meus filhos adotivos, o Calixto, até fez uma imagem, há quase 100 anos atrás, para representar a data, que está lá na Bolsa de Café[5]. Enfim, o fato de fazer aniversário em 26 de janeiro veio só há 182 anos, quando me fizeram uma homenagem bonita e me tornaram adulto pra valer. Imagina, eu só virei gente grande com quase 300 anos de idade! – Ele ria e olhava para seus assessores que, de longe, lhe enviavam de vez em quando alguma imagem ou informação para ajudá-lo a recordar dos fatos.

Mas, e a infância? – voltei a perguntar.

– Ah, maravilhosa, mas também cheia de aventuras e desventuras. Meu pai era um cara visionário. Antes de eu nascer ele já havia criado um hospital [6] e estruturado a ideia do porto, trazendo-o da Ponta da Praia para o Enguaguaçú. O lugar cresceu e eu nasci logo depois. Meu pai sabia que meu futuro era o porto e então deixou tudo prontinho para mim. Eu estudei com os jesuítas, que logo montaram um colégio perto de casa. Eu ia à igreja, ia pescar, ia visitar os campos de cana-de-açúcar, aliás eram muitos, e ia caçar também. Cara, uma infância pra lá de maravilhosa!

– Mas você falou de desventuras! Quais foram essas?

– Ah, vez em quando tínhamos problemas com os índios inimigos da família da minha mãe. Esses eram os Tamoios, do litoral norte. Eles comiam carne humana[7] – disse o Sr Santos se aproximando da tela do computador com a mão em concha, como se estivesse contando um segredo.

– Era um coisa, quando eles atacavam nossas fazendas e plantações. Mas pior do que eles eram os estrangeiros, os famigerados piratas! – O semblante do entrevistado ficou fechado – Esses sujeitos não tinham honra nenhuma. Certa vez, em 1591, um tal de Cavendish tocou o terror lá na minha vila, e na noite de Natal! Nossa, foi horrível. Morreu muita gente e eles chegaram a destruir muita coisa. Até a imagem de Santa Catarina de Alexandria, que era uma santa queridíssima, aqueles sacripantas vandalizaram!  Olha, demorou pra gente colocar a casa em ordem. A imagem da santa, então, só encontramos muitos anos depois, jogada no fundo do lagamar do Enguaguaçú.

– Você falou com tanto carinho dessa santa, que eu queria te perguntar. Você é bastante religioso?

O entrevistado sacudiu a cabeça revirando os olhos.

– Nossa, sou muito religioso! Desde moleque. Além da Santa Catarina de Alexandria, eu tinha a maior devoção pela Nossa Senhora do Rosário, que foi, e ainda é, a “dona” da nossa Matriz e, óbvio, não poderia deixar de falar de Nossa Senhora do Monte Serrat. Eu carrego comigo uma imagem dela numa correntinha. Olha só!

O Sr. Santos mostrou na câmera do computador um belo pingente da santa padroeira santista na altura do peito. Ele continuou a falar:

– Essa santa fez milagre, amigo! Em 1615, durante um ataque pirata, o último que tivemos por aqui, ela salvou os colonos com uma dádiva sagrada. Eu adoro essa santa, ainda que ela seja espanhola[8]. – Ele riu, voltando a fazer a concha com as mãos durante a frase final, como não querendo que seus assistentes ouvissem a “confissão”.

– Então o senhor é um católico romano?

– Ah, sim, mas eu respeito todas as correntes de fé. Meu coração sempre esteve aberto às boas práticas religiosas, independentemente da ideologia, doutrina, crença, ou o que quer que valha. Eu aprecio o umbanda, o espiritismo, as outras correntes do catolicismo, as religiões orientais, enfim, tudo o que prega o bem. Olha, teve filho meu que até nova doutrina criou, o Racionalismo Cristão.

– Que bacana, Seu Santos. Bom, e depois, como foi a adolescência, o primeiro emprego, as namoradas? – disse eu, meio que rindo pelo abuso da pergunta íntima.

O entrevistado pareceu ter ficado encabulado. Mas não titubeou em responder.

– Depois que meu pai se foi, eu tive que me virar para seguir a vida. Por um bom tempo, as coisas foram relativamente tranquilas. Nós não crescíamos como a região Nordeste do Brasil. Eu não tinha bem um emprego, eu era o que chamamos hoje de empreendedor. Cuidava da produção de açúcar, sal, fumo, até ouro e metais preciosos eu negociei pelo porto. Aliás, o porto era meu grande negócio, sempre foi né? Quanto às namoradas, ah, eu sempre fui um cara entregue ao amor. Às vezes sou meio bravo, contestador, mas sempre um lutador e criei muitos bons filhos, fossem meus ou adotados. Alguns deles me encheram de orgulho, como o Bartolomeu [9]e o Alexandre de Gusmão[10]. Ah, e o Bonifácio, esse era um filho maravilhoso! – Os olhos do Seu Santos se encheram de lágrimas.

– Nossa, Seu Santos, esse nome lhe é muito tocante! Foi um filho especial?

– Todos os filhos são especiais, mas o Boni, vou chamá-lo assim, ele era fora de série. Assim como os outros de sua geração, ele foi estudar na Europa, em Portugal, mas nunca me esqueceu. Quando voltou para casa, deixou um baita exemplo, libertando os escravos de sua fazenda. Depois foi ser auxiliar do príncipe regente e arquitetou a libertação de todo o nosso país. Nossa, ele é um filho que marcou minha vida. Aliás, teve gente que queria que ele me substituísse no tempo em que ganhei minha maioridade, em 1839. Mas o pessoal preferiu me manter no posto. Não sei se foi melhor ou pior, mas, independentemente do que poderia acontecer, ele, o Boni, sempre teria a minha gratidão e orgulho.

Nessa hora, Seu Santos pegou nas mãos um porta retrato contendo a imagem de José Bonifácio de Andrada e Silva [11]e a mostrou para mim.

– Este sempre será lembrado na minha cidade!

– Bom, Seu Santos, a matéria não pode ficar tão grande, então vamos dar uma acelerada no seu depoimento, ok?

– Claro, meu filho.

– Quando o senhor ganhou a maioridade, como mesmo disse, em 1839[12], as coisas mudaram muito?

– Sim, mudaram. Radicalmente. Aliás, as coisas já estavam mudando já havia algum tempo. Em 1810, por exemplo, começamos a iluminar a cidade com óleo de peixe. Depois aterramos o caminho do pé da Serra até o porto, para melhor escoar a safra de um produto o qual eu passei a investir, e que me tornaria praticamente rico: o café.

– O Senhor ficou rico?

– Rapaz! Eu ganhei tanto dinheiro com isso, você nem imagina. Graças ao café, eu mandei colocar uma estação de trem na cidade, o porto se organizou, o transporte urbano também se modernizou com a implantação de bondes; eu mandei instalar gás, depois eletricidade, sistema de comunicação por telégrafo, água encanada, ave Maria. – o senhor Santos pareceu perder o fôlego. – Foi nessa época que os ingleses entraram na minha vida. Mas, junto com eles, vieram os espanhóis, italianos, alemães e até japoneses. Nunca adotei tanta gente ao mesmo tempo. Mas, vou te dizer, foi uma época de grande perspectiva, mas infelizmente tivemos os problemas sanitários.

– É, eu li bastante sobre isso.

– Meu jovem, você não imagina como a cidade cresceu nesta época. E esse crescimento desenfreado causou sérios problemas de saúde pública. Foi neste tempo que as epidemias começaram a prejudicar a cidade. Eu não tive outra alternativa a não ser pedir ajuda. Foi quando o Estado de São Paulo mandou um sujeito que adotei como filho com o maior prazer do mundo.

– Quem era ele?

– Saturnino de Brito[13]. Esse rapaz, com sua astúcia soube resolver o problemas e ainda, de quebra, me deu um presentão, que até hoje guardo com carinho. São os canais. Eles são uma maravilha e hoje embelezam a cidade com sua fauna própria, de garças, peixes e outros animais. Grande Saturnino. Sinto falta dele!

– Como o Senhor faz para matar algumas saudades?

– Ah, de muitas formas. Para lembrar do Saturnino, por exemplo, eu fiz isso. – De repente, ele levanta o braço e mostra uma tatuagem que circundava o seu antebraço direito, contendo a imagem das muretas dos canais. Eu fiquei incrédulo.

– Eu não acredito! Você tem uma tatuagem????

– Tenho mais que uma, meu filho. Tá achando que só porque tenho quase cinco séculos de existência eu sou careta? Você não sabe que a tatuagem nasceu aqui no meu quintal, com o Lucky[14]?

Eu estava chocado! Mas ele tinha razão. A tatuagem surgiu em Santos para o Brasil.

– E tem mais. Eu sou um esportista nato!

– Sério? Que esportes o senhor praticou na sua vida?

– Praticou nada. Ainda pratico. Sou pioneiro no remo, no surfe, no badminton, no tamboréu, que, aliás, é meu esporte preferido. Isso sem falar no Triátlon e no futebol. Por sinal, sou alvinegro da Vila Belmiro tanto quanto torcedor da Briosa e do Jabuca. Mas é o peixe que me enche de orgulho, com muito respeito aos outros times, é claro. No esporte sou realmente demais. Até prêmio ganhei, como o melhor do Brasil em 1955[15].

– Nossa, seu Santos, o senhor me deixou perplexo.

– Sério? Mas justo você que conhece tão bem minha vida?

– É verdade. Mas é que ouvindo do senhor fica bem diferente, né?

– Olha, além de esportista de carteirinha, eu sou um amante das artes. Gosto de teatro, artes plásticas, literatura, de cinema. Aliás, sou louco por cinema! Sabia que eu fui o segundo brasileiro a conhecer a sétima arte?[16] E por muito tempo eu tinha o maior número de salas de exibição per capita do país. Até hoje eu invisto nisso e ganhei chancela internacional, como Cidade Criativa do Cinema. É mole? E tem o Carnaval, meu amigo. Ah, sou um sambista de raiz, uma história longa…

A cada palavra que meu entrevistado proferia, eu o percebia encher-se de orgulho pela própria história. O papo estava tão bom que nem percebi que o tempo havia se esgotado. Havia muito o que falar, mas o espaço do jornal era limitado. Resolvi, então, dar por encerrada a nossa conversa, pedindo a ele que deixasse uma mensagem para os seus filhos e os amigos queridos.

– Quero dizer que tenho muita vitalidade, apesar da idade, porque estou sempre me reinventando. Quero ser um cara sempre antenado, pioneiro, aguerrido, que trava o bom combate. E sonho um dia poder ter um espaço para contar todas as minhas peripécias – ele riu.

– Com certeza, seu Santos. Agradeço a gentileza pelo qual me recebeu. Volto a dizer que foi uma honra poder levar aos nossos leitores um pouco da sua incrível história. Espero também que os santistas possam ter a oportunidade de conhecer muito mais sobre você e sua trajetória.

Após os cumprimentos finais, ele acenou sorridente e desapareceu da tela. Um sentimento de orgulho encheu meu coração de tal forma que só depois dele ter ido embora eu lembrei que não havia lhe dado os parabéns pelos 475 anos. Mas, de certa forma, pensei que ele me perdoaria pela falha, pois um pai sempre perdoa os filhos pelos breves esquecimentos.

 

  • Apesar de dispensável, diante de latente paradoxo, cabe-nos reforçar que esta entrevista é fruto de intensa licença poética, produzida com a intensão de contribuir na difusão lúdica das memórias santenses.

 

[1] Em 1880, nascia em Londres, a The City of Santos Improvments, empresa que se tornaria uma das maiores concessionárias de serviços públicos da cidade santista, administrando a distribuição de água, luz, gás, coleta de esgoto e transporte público em bondes.

[2] Em 1914, a Western Telegraph, empresa inglesa de telégrafos, instalava no alto da torre de seu prédio um enorme relógio cujo horário era alinhado com os dados fornecidos desde Greenwich. O equipamento britânico, pontualíssimo, se tornou referência para todos os santistas, até que em 1973 foi desmontado, e o prédio da empresa demolido para a expansão das vias de circulação do cais.

[3] Em 1918, Santos foi assolado pela Gripe Espanhola. A epidemia deixou um rastro de 853 mortos.

[4] Os guaianás eram a etnia que dominavam a região da Baixada Santista.

[5] Trata-se do Painel da Fundação da Vila de Santos, que está no salão de pregão da Bolsa do Café.

[6] A Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, em 1541.

[7] Os Tamoios, que dominavam o litoral norte de São Paulo e o litoral sul do Rio de Janeiro, eram antropófagos.

[8] Nossa Senhor do Monte Serrat era uma santa de origem espanhola, da Catalunha. Sua imagem foi trazida no final do Século 16 por Dom Francisco de Souza, então governador geral do Brasil.

[9] Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, tido como o primeiro cientista das Américas, precursor da navegabilidade aérea, inventor do balão.

[10] Irmão de Bartolomeu, ficou conhecido por ter elaborado o Tratado de Madrid, assinado em 1750. Este tratado foi determinante para o Brasil ter suas dimensões continentais que ostenta até hoje.

[11] José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patrono da Independência do Brasil, uma das figuras brasileiras mais reconhecidas no mundo.

[12] Em 26 de janeiro de 1839, Santos deixa de ser vila e passa ao status de cidade.

[13] Francisco Saturnino Rodrigues de Brito é o patrono da engenharia sanitária no Brasil. O projeto de saneamento da cidade de Santos é tido como um dos mais audaciosos do mundo.

[14] A prática da tatuagem surgiu no Brasil pelo porto de Santos, com a chegada do dinamarquês Knud Gregersen, conhecido como Lucky Tattoo. Ele instalou seu ateliê na zona das Bocas da cidade santista em 1960.

[15] Em 1955, Santos foi alçada à condição de “Cidade Mais Esportiva do Brasil”, pelo seu conjunto de quadras, piscinas, campos e práticas esportivas.

[16] Santos foi a segunda cidade do Brasil a testemunhar a maravilha do cinema, inventado em 1895. A exibição por aqui aconteceu em junho de 1897, no Cassino Miramar, situado no bairro do Boqueirão.