No mesmo dia, os santistas testemunhariam o primeiro voo de um piloto brasileiro na história, protagonizado pelo paulista Edu Chaves.
Santos, sexta-feira, dia 8 de março de 1912. Passava das 9 horas da manhã, quando os homens do serviço de comunicações do Monte Serrat avistaram uma pequena aeronave “Bleriot”, monoplano de fabricação francesa, de 25hp, vinda dos lados da Serra do Mar. Aquela visão, porém, não era totalmente estranha aos santistas, que já tinham tido a experiência de testemunhar, com os próprios olhos, o fenômeno da aviação. Pouco mais de um ano antes, os céus da terra dos Andradas haviam sido riscados por um outro avião normando, sob o comando do audacioso francês Edmundo Planchut, que realizou um dos mais belos voos, entre os primeiros do Brasil, sobre a tranquila e bela Baia de Santos, numa manhã ensolarada de 13 de fevereiro de 1911.
A nova aeronave, entretanto, embora do mesmo modelo da antecessora, trazia o preludio de um fato histórico que ficaria marcado na memória do país. Apenas alguns minutos mais tarde, naquele mesmo dia 8 de março, um filho da terra brasilis iria pela primeira vez voar pelos céus da pátria verde e amarela. O paulistano Eduardo Pacheco Chaves, o Edu Chaves, de 24 anos de idade, embora parecesse apenas um dos ansiosos espectadores que aguardavam o Bleriot nas areias santistas, era, de fato, o grande protagonista do dia.
No cockpit do pequeno aeroplano que já pairava sobre a cidade de Santos estava um ídolo da aviação mundial, o francês Eugène Adrien Roland Georges Garros (Roland Garros) que, respondendo a um desafio lançado pelo governo do estado de São Paulo, resolveu percorrer a distância da capital bandeirante à cidade portuária pelo caminho dos céus, vencendo, inclusive, as temíveis massas de neblina que se formavam no alto da Serra do Mar.
Edu Chaves entrou para a galeria dos heróis do ar e da história da aviação nacional realizando a façanha em pleno espaço aéreo santista.
Toda essa historia teve início no começo daquele ano de 1912, quando, no Rio de Janeiro, foi promovido o primeiro grande evento dedicado à aviação no Brasil, uma espécie de “parada aviatória”, como propagavam os jornais da época. Atraídos pelos vultosos prêmios oferecidos aos “Ícaros Modernos”, alguns dos grandes ases da pilotagem francesa, como René Barrier, Edmond Audemars, Charles Voisin e Roland Garros, desembarcaram na cidade carioca durante a primeira semana do ano (eles eram pilotos contratados da empresa de demonstrações aéreas Queen Aviation Company Ltd., de Nova Iorque). A festa se iniciou, então, no dia 17, com a promoção de “reides” aéreos do Rio à Santa Cruz, Niterói, Petrópolis e Teresópolis, além de voos de “fantasia e altitude” e outros com passageiros, nos quais foram privilegiados cidadãos de destaque da sociedade carioca, como o tenente do Exército Brasileiro, Ricardo Kirk (que algum tempo mais tarde se tornaria o primeiro piloto militar brasileiro).
O entusiasmo de um jovem aviador paulista
Os paulistas, recebendo de longe as notícias sobre o sucesso da Semana da Aviação no Rio de Janeiro, resolveram, então, também promover algo semelhante, assim como instituir um prêmio para quem ousasse protagonizar um voo entre a capital bandeirante e a cidade litorânea de Santos (ida e volta), transpondo a temida Serra do Mar e sua constante massa de nevoeiros. A premiação, tentadora, de 30 contos de réis (cerca de R$ 1,2 milhão) valia apenas para quem chegasse primeiro a Santos.
Importante ressaltar que São Paulo vinha testemunhando, desde 1910, diversas proezas aéreas, com espetáculos geralmente baseados no Parque Antárctica e no Hipódromo da Mooca.
Entre os paulistas mais entusiasmados pela ideia estava o jovem Edu Chaves. Ele havia se tornado uma figura famosa no Brasil, por ter obtido, na França, em 28 de julho do ano anterior (1911), o segundo “brevê” de piloto conquistado por um brasileiro, fornecido pela Federation Aeronautique Internacionale, conduzindo um aparelho modelo Bleriot de 25hp (o primeiro brevê foi conquistado por ninguém menos do que Alberto Santos Dumont, o “Pai da Aviação”).
Além deste feito, o paulistano também fora protagonista dos primeiros voos noturnos realizados na história, entre Paris e Orleans, e também por ter vencido o Prix des Escales, prova destinada ao piloto que, num percurso de mil quilômetros, fizesse o maior número de escalas – Edu fez 27, realizando perfeitos pousos e decolagens.
Chaves tinha retornado da Europa havia pouco tempo, e estava focado na viabilização de seus planos pessoais, como o de criar a uma Escola de Aviação. Ele ainda não havia realizado nenhum voo em seu próprio país e preparava-se para ser o pioneiro, ou seja, o primeiro brasileiro a pilotar uma aeronave pelos céus de sua própria pátria. (Vale dizer que desde 07 de janeiro de 1910, data do primeiro voo no Brasil, todas as experiências seguintes foram protagonizadas por estrangeiros, franceses, italianos e alemães)
* Reide era o nome que davam às provas esportivas que envolviam incursões, terrestres ou aéreas, com o uso de máquinas, fossem elas automóveis ou aviões.
O governo paulista, desejando atrair a atenção dos corajosos pilotos internacionais que se exibiam no Brasil, então, resolveu abrir os bolsos e oferecer um prêmio exorbitante na prova São Paulo-Santos.
Assim que soubera do desafio através da imprensa, Chaves tratou de largar tudo o que estava fazendo e se dedicou a traçar uma estratégia. Ele sonhava vencer o reide, mas não pelo dinheiro, já que era de família rica. Seu objetivo era aproveitar a oportunidade para ficar ainda mais conhecido no Brasil.
No entanto, o arrojado paulistano não estava sozinho no intento. A isca do governo bandeirante aguçou a vontade dos franceses que se exibiam no Rio, sobretudo do famoso Roland Garros, que não titubeou e logo decidiu partir da capital carioca em direção à capital paulista.
Espetáculos aos paulistanos
Garros chegou a São Paulo em 6 de fevereiro de 1912, acompanhado do compatriota Charles Voisin, a fim de participar da versão paulista da “Semana da Aviação”. Nos dias que se seguiram, no entanto, apenas Garros se exibiu ao público bandeirante, oferecendo-lhes espetáculos de voo a partir do Hipódromo da Mooca, Parque Antártica e Jóquei Clube.
O francês, apesar de todas os elogios recebidos em suas brilhantes apresentações, queria mesmo era conquistar o prêmio em dinheiro da prova São Paulo-Santos. E, para isso, começou a traçar os seus passos.
Preparando-se para a viagem até Santos
No dia 19 de fevereiro, Roland Garros visitou a cidade santista para inspecionar, pessoalmente, o local onde iria aterrissar seu aeroplano. Tendo como cicerone o comissário de café Jacob Guyer, que o levou até a praia do Gonzaga, o aventureiro francês gostou do que viu. As areias santistas eram perfeitas para pousos e decolagens. E, afinal, já não eram mais “virgens” aos aviões, já que um antigo compatriota, Edmund Planchut, havia testado a pista natural um ano antes, com total êxito.
No dia 21, Garros disse à imprensa que executaria seu plano no dia seguinte. A ideia era partir às 7 horas da manhã, com previsão de chegada em Santos uma hora depois. Ele, no entanto, acabou frustrando as autoridades e o público, anunciando o cancelamento da aventura. A decisão foi tomada após a detecção de problemas de ordem técnica no aeroplano. O francês chegou a montar e desmontar o motor do Bleriot quatro vezes, mas sem conseguir conserta-lo. Para equacionar o problema, então, era necessário providenciar a substituição de algumas peças, o que poderia comprometer sua participação na prova, uma vez que elas demorariam muito para chegar (as peças deveriam vir da Europa, de navio).
A solidariedade de Chaves
O dono do segundo brevê do país tinha decidido refutar a aventura do desafio São Paulo-Santos, mas sem abandonar a ideia de tornar-se o primeiro piloto brasileiro a voar em sua própria pátria. Chaves acompanhava de longe o drama de Garros (por conta dos problemas de ordem técnica) e, surpreendentemente, mandou retirar de aeronaves de sua propriedade (do mesmo modelo Bleriot) os equipamentos necessários ao “rival”, enviando-os a São Paulo.
Na capital bandeirante, o francês, grato pelo gesto do brasileiro, disse que faria questão de voar junto com Chaves, na viagem de volta a São Paulo, desde Santos. E assim, após providenciar a troca das peças que necessitava, Garros partia do Parque Antárctica às 7h10 do dia 8 de março, elevando-se rapidamente a uma altura de 300 metros e tomando a direção de São Bernardo do Campo. Logo atravessou a região da avenida Paulista, surpreendendo as pessoas que por lá transitavam.
Uma vez em São Bernardo, Garros se viu em meio a um denso nevoeiro, que o obrigou a retroceder de volta à capital, pousando novamente no Parque Antarctica.
Enfim, vencendo a Serra do Mar
Aborrecido por ter sido obrigado a regressar, Garros resolveu almoçar (às 8h00 !!) e esperar por notícias sobre a melhora do tempo nos lados do alto da Serra. Enquanto isso, algumas dezenas de cidadãos, curiosos por terem visto o Bleriot do famoso aviador francês realizando evoluções pelos céus da capital, lotavam as dependências do Parque Antárctica.
Eram 8h45, quando Garros novamente imprimiu velocidade para ganhar os ares paulistanos. Sentindo-se mais confortável, e alimentado, o francês, determinado, tomou o rumo de Santos, acompanhando os trilhos da São Paulo Railway, melhor referência visual para chegar até a cidade portuária paulista.
Às 9h28, o Bleriot passava ao lado do Monte Serrat, em Santos, fazendo a festa do povo local. Os santistas, entusiasmados diante da história sendo construída, corriam para as areias do Gonzaga. Os bondes despejavam gente e mais gente nas vizinhanças do local de pouso. Carruagens e automóveis cheios de senhoras juncavam a extensa planície da orla que apresentava um conjunto alegre e festivo. Cerca de mil pessoas se aglutinavam na famosa praia santista, testemunhando a vitória do famoso Roland Garros, que “ousou” vencer os perigos da grande muralha natural, a Serra do Mar.
No dia seguinte, a imprensa escreveria: “O espetáculo surpreendido por Garros, pairando muitos metros acima da majestade e imponência da Serra, foi coisa inconcebível para os que não lograram tomar de assalto o desafogado domínio das aves”.
Quando o Bleriot de Garros se aproximou para fazer o pouso, uma surpresa se sucedeu. Voando ao longo da Baía de Santos, estava o brasileiro que fora determinante na recente conquista do francês: Edu Chaves.
O jovem paulistano estava desde às 7 e meia da manhã na praia do José Menino, onde mantinha um pequeno hangar, aguardando ansiosamente a chegada do companheiro estrangeiro. Uma hora depois, ele ordenara a retirada de seu monoplano do abrigo, levando-o à areia, quase defronte ao Hotel Internacional. Naquele horário, muitas pessoas já se acumulavam pelas imediações, aguardando o acontecimento prometido nos jornais.
Quando o Bleriot de Garros apontou pelos lados do Macuco, logo após ter ultrapassado o Monte Serrat, Chaves protagonizava, então, o seu primeiro voo no território brasileiro, para alegria daqueles que tiveram o privilégio de testemunhar o episódio histórico.
O piloto paulistano conduziu o seu pequeno avião por cima da cidade, ao mesmo tempo em que Garros se aproximava do destino.
Os santistas contemplavam um espetáculo que ficaria marcado na memória da cidade e da própria aviação nacional. Ao mesmo tempo em que acontecia a primeira viagem São Paulo-Santos por via aérea, empreendida pelo ídolo francês Roland Garros, se dava o primeiro voo de um brasileiro pelos céus da pátria mãe, com a assinatura do jovem Edu Chaves. Que privilégio! Quanta honra aos conterrâneos do padre Bartolomeu de Gusmão*, precursor da navegabilidade aérea! (o santista Bartolomeu de Gusmão – 1685/1724 – é considerado o primeiro homem a projetar um engenho – um balão – que realmente voou. Pelo feito foi considerado o patrono da aviação mundial)
Festa na praia e no Parque Balneário
No momento em que o monoplano da Garros aterrava nas areias do Gonzaga, Eduardo Chaves pairava muito alto. Pouco tempo depois, o aviador brasileiro simularia uma aterrisagem, baixando rapidamente na direção do solo, para erguer-se elegantemente no sentido da Ponta Grossa, donde voltou à praia, momentos depois, para finalmente pousar na terra santista.
O povo, em festa, acolheu o brasileiro nos braços, a exemplo do que fizeram com o francês. A alegria era completa na cidade de Santos.
Depois de desligarem seus motores, Chaves e Garros se encontrariam, pela primeira vez, parecendo, no entanto, grandes e velhos amigos. Juntos, foram brindar à vitória francesa na travessia dos 60 quilômetros que separam a capital bandeirante (a partir do Parque Antarctica) do principal porto marítimo do país (com destino na Praia do Gonzaga) e ao pioneiro voo brasileiro. À mesa festiva, no bar do Parque Balneário, estavam também o então prefeito Belmiro Ribeiro, o presidente da Câmara, Carlos Afonseca, os vereadores Luiz Aires, Jacob Dias, Azevedo Júnior e Artigas, além de diversos outros distintos cavalheiros. Em seguida, os heróis do dia se dirigiram para o centro da cidade, onde almoçaram.
Os regressos frustrados a São Paulo
Garros e Chaves pernoitaram em Santos. Os dois pilotos descansaram na parte da manhã descansando e só se dirigiram à praia do Gonzaga no começo da tarde, a fim de prepararem seus monoplanos para a viagem de retorno à capital bandeirante. O jornal Diário de Santos havia anunciado, em boletim que fora distribuído desde cedo em toda a cidade, que a partida dos heróis dos céus só aconteceria às 14 horas. Por conta do comunicado, pelo menos duas mil pessoas foram até o local para testemunhar o acontecimento.
Em São Paulo, a notícia do regresso de Garros de sua aventura bem sucedida a Santos atraiu outros milhares de curiosos às dependências do Parque Antárctica. Todos queriam poder acompanhar o desfecho do desafio lançado pelo governo paulista.
Efetivamente, pouco depois da hora anunciada, os dois aviadores levantaram voo e ganharam o espaço aéreo da velha cidade litorânea, berço de Bartolomeu de Gusmão e José Bonifácio. Em pouco tempo atingiram uma altura de cerca de 700 metros do solo e, então, despediram-se finalmente da terra santista. O tempo não estava tão firme quanto no dia anterior, mas isso não foi impedimento para o ímpeto de ambos os audazes desbravadores dos céus. Contudo, adotando a precaução consignada no velho ditado, de que no limite entre a bravura e a loucura está o bom senso, Garros e Chaves decidiram dar meia volta quando já estavam na região de Piassaguera, em Cubatão, uma vez que aquele trecho da Serra se encontrava totalmente tomado por densas neblinas. Foi uma grande surpresa aos santistas verem o regresso dos aviadores, que novamente pousavam na praia do Gonzaga.
Os dois esportistas do ar decolaram novamente às 16h20. O povo saudava com vivas os audazes pilotos. Vinte e cinco minutos depois, lá estavam eles novamente aterrando nas areias do Gonzaga, e com cara de poucos amigos.
A essa hora chovia bastante em Santos, o que obrigou os pilotos se recolherem no Parque Balneário, a fim de descansarem.
Duas horas depois, já sem chuva, os dois aviadores resolveram novamente voar, mas desta vez sem pretensão de alcançar São Paulo. Garros concedeu, neste passeio, o privilégio de levar um passageiro, o corretor de café Gastão Pereira, para um passeio até o Guarujá. Na volta, dezenas de amigos do corajoso santista o abraçaram entusiasmados.
Sem ter muito o que fazer, Garros e Chaves pernoitaram mais uma vez em Santos.
Enfim, o regresso a São Paulo e a primeira correspondência aérea do país
No Parque Antárctica, os milhares de curiosos ficaram frustrados quando souberam do não êxito de Garros e Chaves nas suas tentativas de ultrapassar a Serra do Mar. Muitos até afirmaram que não tinham pretensões de retornar no dia seguinte, dado como certa a volta do piloto francês e seu novo companheiro de aventuras, Edu Chaves.
Logo pela manhã, às 7 horas, os dois aviadores já estavam na praia do Gonzaga preparando seus respectivos aeroplanos para a viagem à capital. Garros completaria o desafio São Paulo-Santos e Chaves promoveria a primeira viagem de grande distância por um piloto brasileiro. Naquele dia mais um componente ficaria marcado na memória do país. O paulistano transportava a primeira correspondência aérea da história brasileira, enviada pela firma de café Antunes dos Santos & Cia. e endereçada ao Sr. Gabriel Corbsier, de São Paulo, com o seguinte texto:
“Temos a satisfação de cumprimentar V. Sa. por intermédio do nosso amigo Eduardo Chaves, arrojado aviador, que causou assombro à população de Santos, nas suas ascensões, assim como o notável aviador sr. Garros. Certos da feliz travessia Santos-São Paulo, nos regozijamos por tão ousada iniciativa.”
Eram 8h30 quando mais de mil santistas acompanharam a decolagem definitiva da dupla de aviadores. Uma grande ovação foi vista nas areias santistas. Garros logo tomava à frente e alcançava a Serra do Mar, com Edu Chaves um pouco mais atrás. O Bleriot do brasileiro viajava cerca de 60 quilos mais pesado, o que obrigou o paulistano a executar algumas espirais para alcançar uma altura conveniente. Ele chegou a atingir 1.800 metros de altitude.
Eram 8h56, quando os dois aeroplanos passaram por São Bernardo do Campo e logo em seguida pela região do Ipiranga. Exatamente às 9h15, Garros, após realizar algumas evoluções sobre a capital bandeirante ao lado do companheiro anfitrião, aterrava no Parque Antarctica, para delírio do público presente no Parque Antarctica. Chaves pousou na sequência, saudado entusiasticamente pelo povo.
Saudades praianas
Edu Chaves ainda retornaria a Santos em outras oportunidades. O lendário Roland Garros, por outro lado, não mais voltaria à terra da liberdade e da caridade, mas seria lembrado para sempre pelo grande feito. Por muito tempo, a cidade, entusiasmada, comentava a façanha daquele homem franzino fisicamente, mas gigante em termos de coragem e astúcia. E quem poderia supor que, um dia, o seu nome seria conhecido em todo o mundo não pelas suas aventuras aéreas, mas por batizar um dos mais importantes torneios de tênis da história, o Grand Prix de Paris, o Aberto de Roland Garros?
* Roland Garros morreu em combate aéreo durante a 1ª Grande Guerra Mundial, em 5 de outubro de 1918, sobre as Ardenas, perto de Vouziers, onde foi sepultado.