Planta da Barra da Vila de Santos (Século 18)

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Planta da barra da villa de S.tos
Planta da barra da villa de S.tos

 

CURIOSIDADES
Há muitas referências no mapa que nos revelam sobre os nomes de vários lugares existentes até hoje. Acompanhe no original, cujo link postamos logo acima:

ILHA DE SANTO AMARO (GUARUJÁ)
Na Ilha de Santo Amaro, que aparece totalmente espichada na cartografia, você poderá notar, na parte oeste (ou à esquerda) os ícones de igrejas (com cruzes no telhado), casas (sítios e fazendas), fortalezas (com suas muradas). Ali temos a Fortaleza de Santo Amaro (Barra Grande), na defesa do canal do estuário, que leva até a Vila de Santos. Vemos uma referência à Ilha das Palmas e à Ponta Grossa. Os sítios de Sette, Canhema e Monduba. Um pouco mais à direita, as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e de Santo Amaro.

Defronte à Vila de Santos, o Forte de Itapema e o Sítio de Torcato Teixeira.

Na parte oriental da ilha, os sítios de Alexo, Barigui e Pedrinhas. Também a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, um Estaleiro, a Armação (das Baleias) e uma indicação onde seria construída mais uma fortaleza, na Ponta da Armação, para ser o fogo cruzado com o Forte São João, de Bertioga, que aparece no mapa também.

BERTIOGA E SANTOS (ÁREA CONTINENTAL)
No Canal de Bertioga, as nomenclaturas Largo do Caeté e Largo do Crumau. Este canal era navegável e objeto de batuba. Mais pra cima, as capelas de Nossa Senhora das Neves e Santa Rita. Nas margens do Rio das Onças, os sítios de Higino da Costa e Padre Cardoso.

A atual Ilha Barnabé aqui está indicada como Ilha dos Padres, perto da fazenda Guarapaquebe, que ficava na margem da parte continental.

CUBATÃO
Nomes como o do sítio Piaçaguera aparecem nesta região, junto ao Rio Mogi, onde havia um caminho pela Serra do Mar (para Mogi). No alto do Mapa, o Cubatão Grande (onde surgiria a atual Cubatão), início do caminho para São Paulo.

Ainda aparecem nomes como o Largo do Caneo (ainda utilizado) e a Ilha Curimaquara (atual Ilha do Caneo).

SÃO VICENTE
Pros lados de São Vicente, a vila criada em 1532 por Martim Afonso, já bem menor do que a vila santista, melhor protegida e de navegabilidade mais adequada. Pouco abaixo, entre duas ilhas (sem nome no mapa, mas são as atuais Ilha Porchat e Urubuqueçaba), a inscrição “Embaré”. Curioso, pois esta parte seria chamada de Itararé algum tempo mais tarde.

SANTOS
Na atual Ponta da Praia, em dupla com a Fortaleza da Barra Grande (ou Fortaleza de Santo Amaro), o Forte do Castro (onde hoje está o Museu de Pesca).

Subindo o canal do estuário, é possível notar os Outeirinhos, antes de chegar propriamente dito na Vila de Santos, onde estão referenciadas a Capela de Santa Catarina (de Alexandria – atual Outeiro de Santa Catarina); o antigo Colégio dos Jesuítas (Collo), o Forte de Nossa Senhora do Monte Serrat; o Conjunto do Carmo; o Convento de Santo Antonio (Valongo); a Igreja de São Francisco de Paula e o Mosteiro de São Bento.

Um enorme veleiro joga a âncora às portas da Vila de Santos.

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